segunda-feira, outubro 30, 2006
Estupidez Cósmica
"Não será necessário muito tempo - se antes não nos destruirmos primeiro a nós próprios - para que a contenda destrutiva se estenda a outros planetas.
Seria talvez melhor, quiçá, perante tal perspectiva, que a guerra na Terra pusesse fim à nossa espécie antes que a estúpidez se torne cósmica."
by Bertrand Russell
sexta-feira, outubro 27, 2006
Uma benção antiga Irlandesa
Do meu universo mágico, sem soltar a tua mão...
Oxalá sempre tenhas trabalho;
Sempre no teu bolso se guarde uma moeda ou duas;
Que o Sol brilhe no vidro da tua janela;
Que sempre possas seguir o arco-irís, a cada chuva;
Sempre tenhas próximo as mãos de um amigo;
Que Deus encha o teu coração de gozo para te confortar.
quarta-feira, outubro 25, 2006
The Human Seasons
"Four Seasons fill the measure of the year;
There are four seasons in the mind of man:
He has his lusty Spring, when fancy clear
Takes in all beauty with an easy span:
He has his Summer, when luxuriously
Spring's honied cud of youthful thought he loves
To ruminate, and by such dreaming high
Is nearest unto heaven: quiet coves
His soul has in its Autumn, when his wings
He furleth close; contented so to look
On mists in idleness--to let fair things
Pass by unheeded as a threshold brook.
He has his Winter too of pale misfeature,
Or else he would forego his mortal nature."
by Keats
domingo, outubro 22, 2006
Desespero Humano
E, esvaziada a ampulheta, a ampulheta terrestre, reduzidos a silêncio todos os ruídos do século, acabada a nossa agitação febril e estéril, quando em redor tudo for silêncio, como na eternidade - homem ou mulher, rico ou pobre, senhor ou subalterno, feliz ou malaventurado, quer a tua cabeça tenha suportado o brilho da coroa ou que, perdido entre os humildes, não tenhas tido mais do que as penas e os suores dos dias, quer a tua glória seja celebrada enquanto durar o mundo ou esquecido, sem nome, anonimamente sigas a multidão inumerável; quer o esplendor que te rodeou tenha ultrapassado qualquer descrição humana, ou os homens te tenham aplicado a mais dura, a mais aviltante das condenações, quem quer que tenhas sido, a ti como a cada um dos milhões dos teus semslhantes, a eternidade duma só coisa inquirirá: se a tua vida foi ou não de desespero, e se, desesperado, tu ignoravas sê-lo, ou enterravas em ti esse desespero, como um segredo angustiante, como um fruto dum amor criminoso, ou ainda se, horrorizando ainda mais, desesperado, gritavas enfurecido. E, se a tua vida não foi senão de desespero, que pode então importar o resto! Vitórias ou derrotas, para ti tudo está perdido, a eternidade não te considera comoseu, ela não te conheceu, ou, pior ainda, identificando-te, amarra-te ao teu eu, o teu eu de desepero!
sexta-feira, outubro 20, 2006
Não é tarde para curar o mundo
"A terra e os elementos têm capacidade para curar-se. Quem sabe isto não ocorra durante nossa vida, mas tudo leva seu tempo e vai ser necessário um bom grupo de pessoas que creiam nisso".(Flordemayo - Avó Maya)
"Um dia, a Terra vai adoecer. Os pássaros cairão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos na correnteza dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra.
Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris."
Profecia feita há mais de 200 anos por "Olhos de Fogo", uma velha índia Cree.